Somos alunas de 2º ano da Licenciatura em Educação Básica na ESE de Santarém. No âmbito da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável foi-nos proposta a criação de um blog no qual se visa explorar uma problemática ambiental de natureza controversa.

Concorda com a exploração mineira em Portugal?

Novas perspectivas de exploração e utilização dos recursos do subsolo


A actividade mineira em Portugal extrai: minerais metálicos (Ferro, Cobre, Volfrâmio), não metálicos (Sal-gema, Quartzo, Feldspato, Gesso), energéticos (Carvão, Petróleo, Urânio e Gás Natural), as rochas industriais (Calcário, Granito e Argila), as rochas ornamentais (Granito, Calcário microcristalino).
A indústria extractiva é a responsável pela exploração dos recursos existentes no subsolo, constituindo matérias-primas para a indústria, para a construção civil e obras públicas e, ainda para a produção de energia.
Estes minerais são aproveitados por grandes indústrias, que têm vindo a perder importância na economia nacional mas, curiosamente, o valor total da produção de minérios tem aumentado.

Mais algumas desvantagens aliadas à extracção de minério, são a fraca acessibilidade das jazidas, a qualidade do minério (Portugal não tem muita variedade), as empresas pequenas e com fraca competitividade não têm capacidade financeira para combater com outros mercados, a indústria transformadora não existe em Portugal, implicando uma exportação a baixo custo do produto em bruto, não se tornando rentável.

Face aos problemas apresentados, é necessário tomar medidas que potencializam a exploração e a utilização de recursos do subsolo. Assim, as novas perspectivas de exploração e utilização dos recursos do subsolo, surgem como alternativa.
Como medidas minimizadoras dos riscos, é importante a utilização de novas técnicas de sondagem que permitirão um conhecimento mais fiável dos recursos existentes e, redimensionar as empresas, de forma a torná-las mais competitivas, desenvolvendo a economia, combatendo com economias de outros países.
O desenvolvimento da indústria transformadora, seria uma das medidas mais importantes a tomar, tendo em conta que evitaria a necessidade de exportação, fazendo com que esta actividade se tornasse mais lucrativa.
Para a diminuição do impacto ambiental, existe ainda uma medida a implementar, que se encontra de acordo com a requalificação ambiental, isto é, valorizar economicamente as áreas recuperadas, evitando o abandono das minas inactivas.
Outras medidas que se podem ser levadas em conta, é o investimento nos subsectores que são mais produtivos e o aumento da produção de energia, através dos recursos renováveis, evitando a dependência externa relativamente aos combustíveis fósseis.

Será que as medidas de minimização dos riscos não poderão prejudicar a utilização dos recursos minerais?

Por um Portugal sustentável ;) ,

Ana Moreno, Daniela Santos, Joana Évora e Galrinho

Fonte: Queirós, A. (2006). Preparação para o Exame Nacional 2007 – Geografia A 11º ou 12º [ano 2]. Porto: Porto Editora

3 comentários:

Elisabete disse...

Entre o conjunto de medidas minimizadoras que apresentam, parece-me que estas não são um entrave no que respeita à utilização dos recursos minerais, aliás, uma utilização mais sustentável destes recursos poderá permitir que estas explorações perdurem por mais tempo…O importante seria garantir medidas de segurança, saúde e protecção ambiental na região. Vedar o acesso a minas abandonadas, proceder à reflorestação da região após o encerramento de minas e à retenção e tratamento de águas de escorrência e de drenagem…Um desenvolvimento mineiro verdadeiramente sustentado deve incluir uma componente ambiental.

Um aspecto particularmente interessante que li em duas comunicações fala de uma medida de conservação à qual não teria pensado…E que aponta para o aproveitamento do património mineiro essencialmente para fins turísticos.

Segundo Valente e Figueiredo (2008) a principal solução para esses locais parece estar no turismo, pois esta actividade apresenta-se como geradora de novas apostas socioeconómicas.
O problema de muitas destas explorações relaciona-se com a falta de um plano de encerramento da exploração, esta situação remete para a necessidade para um planeamento futuro desses locais. Como as autoras reflectem, para muitos, poderá não ser claro como é que um local desta natureza se pode aproveitar e funcionar como elementos atractivos em termos de desenvolvimento de algumas actividades turísticas, designadamente as galerias, as infra-estruturas e equipamentos da exploração, os bairros e outras construções associados às comunidades mineiras e, inclusivamente, o vasto património imaterial - memórias e histórias locais de comunidades marcadas por esta actividade.
Apesar das marcas que estas explorações têm a elas associadas a nível da paisagem, do ambiente, da economia e sociedade locais, subsiste nessas áreas um rico património material, associado aos equipamentos e infra- estruturas criadas pela actividade que poderão ser aproveitados e porque não assim recuperar esses locais do ponto de vista ambiental ?

Valente, S. e Figueiredo, E. (2008). Feridas abertas na terra: da degradação dos sítios mineiros à sua recriação patrimonial – o caso das Minas da Panasqueira. Colóquio Ibérico de Estudos Rurais – Cultura, Inovação e Território, Outubro 2008, Coimbra.

Anônimo disse...

hahahahahahahahahahaha FUK YOU

Anônimo disse...

a tua tia de 4

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